Definitivamente, o avião é um lugar onde Deus fala comigo de uma forma inspiradora. Quando estou nas nuvens, literalmente nas nuvens, recebo uma carga inspiradora e introspectiva que foge do comum.
Ao observar a paisagem pela janela do avião, vendo-o subir e subir e rasgar as nuvens e passar a sobrevoar um imenso mar de algodão no último voo que fiz, passei a imaginar e a questionar: "Se as nuvens falassem, o que elas diriam quando olham para baixo ao observar o ser humano?". Mas também eu me perguntei: "Ao mesmo tempo, ao olharem para cima, para o Criador do Universo, Aquele que nos proporciona perfeitos cenários naturais (como é o caso das próprias nuvens), o que elas falariam?"
Pobres nuvens! Feitas para nos dar chuva, sombra e refresco contra o sol intenso, elas têm contemplado toda a história da humanidade...
Certamente as nuvens já sorriram.
Certamente as nuvens já choraram.
Certamente as nuvens já se divertiram.
Certamente as nuvens já sangraram.
Certamente as nuvens se surpreenderam.
Certamente as nuvens guerrearam.
Certamente as nuvens taparam seus rostos.
Certamente as nuvens nos abraçaram.
E ao contemplar o Pai Celeste, certamente se alegraram.
Certamente dançaram.
Certamente cantaram.
Certamente veio o alívio e a esperança renovada.
Certamente veio o suspiro.
Certamente uma exclamação.
A de que vai chegar o dia em que muitos incorruptíveis serão.
O céu será um lindo lugar.
Lugar da nossa habitação!
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