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Fonte: brasil.elpais.com |
Olá!
Como é bom ter você por aqui! Seja bem-vindo(a)!
Nesta postagem eu gostaria de falar, ainda que brevemente, sobre a relação entre Cultura e Missões.
Entendemos por "Missões" os esforços empreendidos pela Igreja para o cumprimento da Missão. Existe Missões porque há um mundo carente e necessitado do amor de Deus. Deus implantou a Igreja no mundo como um instrumento para cumprir os Seus propósitos.
Com relação à "Cultura", entre tantas definições do termo, queremos compartilhar a que foi feita por Paul Hiebert:
“os sistemas mais ou menos
integrados de ideias, sentimentos, valores e seus padrões, associados de
comportamento e produtos, compartilhado por um grupo de pessoas que organiza e regulamenta
o que pensa, sente e faz.”
Muitas iniciativas missionárias, despreocupadas com a cultura receptora, apregoam elementos de forma impositiva, o que faz com que a atividade missionária na localidade seja comprometida.
Não se pode chegar em uma região praticamente intocada pela humanidade forçando o seu modo de viver. Não é interessante oferecer calça jeans para quem anda nu. Não é interessante dizer que Jesus é o Pão da Vida em uma comunidade onde nem existe pão. Não é interessante oferecer o violino onde se toca tambor.
Contextualizar, ou seja, considerar características dos nativos e, a partir daí, comunicar uma mensagem, é de fundamental importância em Missões. O próprio Senhor Jesus fazia isso, Ele não impunha as suas ideias, as expunha. Ele transmitia uma mensagem usando elementos do dia a dia a fim de que a Palavra chegasse de maneira inteligível à pessoa, à sociedade e à cultura que O ouvia.
Obviamente, a cultura não deve estar acima da Palavra. O Evangelho é supracultural, está acima da cultura. Porém, a cultura em si não deve e não precisa ser combatida, a não ser que seja uma manifestação cultural que carrega o pecado. Esta sim precisa ser combatida pela Palavra.
O que estamos falando é que deve haver uma sensibilidade e uma predisposição em respeitar a cultura nativa e integrar elementos da cultura local no processo de evangelização. Caso contrário, vira catequese, e não pregação da Palavra.
É possível aproximar sem intimidar, dialogar sem impor e intervir sem agredir.
Vale uma boa reflexão...
Um grande abraço!
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