FRASE DA SEMANA

FRASE DA SEMANA

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Isaías



"Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim." (Isaías 6:8)

Quantas vezes já declaramos esse versículo, não é verdade? Talvez seja um dos preferidos dos corações missionários...

Isaías, escriba e profeta. Filho de Amós. Pai de Sear-Jasube e Maer-Salal-Hás-Baz.

É provável que tenha sido educado em um lar aristocrático e se casado com uma profetisa. 

Ele conclamava o povo a abandonar a vida de pecado e o advertia do julgamento e da punição de Deus. Isaías exerceu um ministério ativo de sessenta anos, antes de ser executado durante o reinado de Manassés (segundo a tradição). 

Considerado o maior profeta do Antigo Testamento. Suas mensagens foram de juízo, mas também de esperança. Desempenhou um ministério consistente, mas como era comum, não recebeu uma resposta positiva por parte de seus ouvintes.

Poderíamos até comparar as árvores aos profetas. Como assim?

Ambos são plantados para o futuro. No entanto, as sementes são frequentemente esquecidas, e os profetas, ignorados. Isaías é um dos melhores exemplos disto. O povo de sua época até poderia ter sido salvo por suas palavras, mas recusou-se a ouvi-lo e nele crer. Porém, com o passar do tempo, com o decorrer de séculos e séculos, a própria história revelou a veracidade de suas palavras.

Isaías exerceu seu ministério durante o reinado de cinco reis de Judá, mas é verdade que no início ele não tinha a intenção de ser profeta. Na época em que o rei Uzias morreu, Isaías provavelmente se estabeleceu como escriba no palácio real em Jerusalém. Esta era uma respeitável carreira, mas Deus tinha outros planos para Isaías.

O encontro com Deus afetou permanentemente o caráter de Isaías, de modo que ele refletia o Deus a quem representava. Suas mensagens - algumas de consolo, outras de confronto - são tão diversas que alguns chegaram a crer que viessem de autores diferentes.

Quando Deus chamou Isaías para ser um profeta, Ele não o encorajou com previsões que fariam grande sucesso; ao contrário, o Senhor o preveniu de que o povo não o ouviria. De qualquer forma, Isaías deveria obedecer, pois de alguma forma alguns o ouviriam.

Com a vida e ministério de Isaías, podemos aprender que a ajuda de Deus é necessária para confortar as pessoas que estão efetivamente lutando contra o pecado. Além disso, um dos resultados de experimentar o perdão é o desejo de compartilhar esse perdão com os semelhantes.

Confira alguns trechos incríveis do Livro de Isaías:

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9:6)

"Abrirei rios em lugares altos e fontes, no meio dos vales; tornarei o deserto em tanques de águas e a terra seca, em mananciais." (Isaías 42:18)

"Verdadeiramente, ele (Jesus) tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados." (Isaías 53:4-5)

"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." (Isaías 55:6)


*Adaptado da biografia de Isaías - Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD.




quinta-feira, 19 de junho de 2014

Orando pelo Grupo A: Brasil, Camarões, Croácia e México


Você, em qualquer parte do mundo, pode clamar a Deus por misericórdia e transformação nas nações que estão no Grupo A da Copa do Mundo FIFA 2014.

O nosso Deus é Soberano, Onisciente, Onipotente e Onipresente, por isso Ele irá ouvir a sua oração onde quer que você esteja. Declare que Jesus Cristo é o Senhor do Brasil, de Camarões, da Croácia e do México.

"Tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão." (Mateus 21:22)

Brasil
América do Sul

Motivos de oração:
  • Alto índice de desigualdade social e de criminalidade, especialmente nas favelas das grandes cidades
  • Segundo maior consumidor de cocaína do mundo e produtor ilegal de maconha
  • Alto índice de tráfico de mulheres para indústria do sexo
  • Mais de 25 mil homens vivem como escravos laborais no interior do país
  • Exploração sexual de crianças e turismo sexual continuam sendo um grande problema
  • Corrupção se alastra em todas as camadas da sociedade


Camarões
África

Motivos de oração:
  • Enfrenta sérios problemas, como baixa renda per capita, desigualdade na distribuição de renda, muita corrupção e pouco incentivo a investimentos
  • Crianças em todas as 10 regiões trabalham em serviços domésticos, nas minas ou nas plantações de cacau
  • Elevado índice de exploração sexual infantil


Croácia
Europa

Motivos de oração:
  • A economia sofreu muito na guerra de 1991 - 1995
  • Alto índice de desemprego, desenvolvimento regional desigual e baixo investimento
  • Rota de trânsito de heroína para a Europa ocidental
  • Muitas mulheres e meninas acabam sendo vítimas do tráfico e da exploração sexual dentro e fora do país
  • Muitos homens são forçados a trabalhar no setor da agricultura e muitas crianças são forçadas a mendigar e a trabalhar


México
América do Norte

Motivos de oração:
  • Os EUA tem intensificado suas medidas de segurança para controlar melhor o transporte ilegal de pessoas e materiais na fronteira com o México
  • Maior produtor de drogas e uma das maiores rotas de tráfico de drogas. Segundo maior produtor de ópio do mundo. 
  • Mulheres, meninas e meninos são iludidos com promessas de trabalho e acabam sendo explorados sexualmente nos EUA e nas áreas turísticas do México


domingo, 15 de junho de 2014


Quem nunca ouviu falar na expressão "Tem que ter uma paciência de Jó!"?

Eu mesmo fui saber quem era Jó somente na minha fase adulta. Mas a paciência é apenas um dos pontos que envolve o que aconteceu com este homem, rico fazendeiro da terra de Uz.

"Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal." (Jó 1:1)

"Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Eis que temos por bem-aventurado os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso." (Tg 5:10-11)

Jó teve uma esposa e dez filhos, mas seus nomes não são mencionados nas Escrituras. As filhas da segunda série de filhos foram Jemima, Quesia e Quéren-Hapuque.

Bem, esperava-se que a família e a riqueza de Jó pudessem propiciar a ele uma vida feliz. Quem é que não deseja uma família bem estruturada por perto e ainda riquezas? Tudo isso ocorreu durante um tempo com Jó. Contudo, a perda que ele experimentou, certamente, mexe muito conosco. Para os que são rápidos em indagar "por que?" diante dos menores contratempos, a fé que Jó possuía parece inacreditável.

Jó não esperava respostas rápidas para a sua intensa dor física e emocional. Ao final, porém, não foi o sofrimento que o fez perder a paciência, mas o fato de não saber o motivo pelo qual estava sofrendo.

Por que?

Por que comigo?

Por que dessa forma?

Quando Jó expressou a sua angústia e frustração, seus amigos imediatamente se posicionaram: coisas boas acontecem com pessoas boas e coisas más atingem pessoas más. Assim, eles quiseram que Jó admitisse o seu pecado, qualquer que fosse ele, pois ele estava causando o sofrimento do abatido amigo.

Eliú, o último amigo, contudo, ofereceu outra explicação para a dor, ao sugerir que Deus poderia estar permitindo aquelas coisas a fim de purificar Jó. Talvez isso tenha ajudado, mas em parte.

Quando o próprio Deus falou, não deu a Jó uma resposta. Ao contrário, mostrou que é melhor conhecer a Deus que conhecer as respostas.

A disposição de Jó em arrepender-se e confessar os erros é um bom exemplo para nós. 

Às vezes, o sofrimento nos molda para que possamos ajudar outras pessoas. Outras vezes, o sofrimento é um ataque de satanás a nossa vida. E não raro, desconhecemos o motivo para o nosso sofrimento.

Estudando a vida de Jó, aprendemos que:

Conhecer a Deus é melhor que conhecer as respostas
Deus não é arbitrário ou descuidado
A dor nem sempre é fruto de punição

Pode ser que Jó tenha falhado em permitir que o desejo de compreender o motivo do sofrimento o oprimisse e o levasse a questionar Deus.

A história de Jó pode ser encontrada no livro de Jó. Ele é também mencionado em Ezequiel 14:14,20 e Tiago 5:11.

Será que em momentos como esses, em que tudo parece desmoronar, estamos dispostos a confiar em Deus ao invés de sofrermos com perguntas sem respostas?

sábado, 14 de junho de 2014

Estêvão



Fazendo um estudo da vida de todos os principais personagens da Bíblia Sagrada, senti vontade de compartilhar com todos os leitores os aspectos principais de suas vidas: pontos fortes, fraquezas, limitações, medos, amor a Deus, lições de vida, etc.

Iniciamos essa jornada com a biografia de Estêvão:

"E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito! E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! E, tendo dito isto, adormeceu" (Atos 7:59-60)

Estêvão foi o primeiro a dar sua vida pelo evangelho. Foi um dos sete líderes escolhidos para supervisionar a distribuição de alimentos aos necessitados na Igreja Primitiva. Líder reconhecido e destacado, também foi um mestre e um debatedor.

Para percorrermos a trajetória de Estêvão, seria interessante apresentarmos um breve contexto da época em que vivia. Então vamos lá...

Muito antes da violenta perseguição surgir inesperadamente contra os cristãos, já existia o isolamento social. Os judeus que aceitavam a Jesus como o Messias eram comumente excluídos de suas famílias. Assim, os cristãos dependiam do apoio uns dos outros. A atitude de compartilhar tudo o que tinham (as casas, os alimentos, os recursos financeiros, as emoções) era uma prática necessária e inspiradora da Igreja Primitiva.

Contudo, o aumento do número de cristãos acarretou a necessidade de organizar a divisão do trabalho. Muitos estavam sendo negligenciados e, por isso, havia reclamações. A escolha das pessoas para ajudar na administração era feita com base na integridade da pessoa e sua vida com Deus.

É aí que surge Estêvão: bom administrador, excelente orador. Quando confrontado no Templo por vários grupos antagônicos ao cristianismo, usou uma lógica convincente para refutá-los. Isto está claro na defesa da fé que fez diante do Sinédrio (o senado, ou supremo tribunal dos judeus para impor na vida nacional e cívica a obediência ao sistema mosaico da lei sagrada. Existia desde o período grego. Era convocado sobre a presidência do sumo sacerdote e consistia de aproximadamente 71 membros - sacerdotes, anciãos e escribas -. Perdeu o prestígio e o poder de vida e morte sob o domínio dos romanos). Estêvão apresentou um resumo da história dos judeus e fez poderosas aplicações das Escrituras Sagradas, fato que atormentou seus ouvintes. Pode ser que, durante seu discurso, ele percebeu que estava redigindo a sua sentença de morte, ou como dizemos, estava pedindo para ser morto.

A consequência foi o apedrejamento de Estêvão até a morte enquanto ele orava pedindo que o Senhor os perdoasse.

Suas palavras finais demonstram o quanto se tornou parecido com Jesus Cristo em pouco tempo. 

Sua morte causou um grande e duradouro impacto sobre o jovem Saulo de Tarso, que deixou de ser um violento perseguidor dos cristãos para tornar-se um dos maiores defensores e pregadores do evangelho que a igreja já conheceu.

A vida de Estêvão é um desafio contínuo a todos os cristãos: riscos, sacrifícios, entrega, amor...

O desejo de servir a Cristo é traduzido pela realidade de servir aos outros. Vamos meditar nisso...

quinta-feira, 12 de junho de 2014

O selo sobre a tumba




"Para garantir a entrega de uma carta, você sela o envelope. Para manter o ar fora de uma jarra, você sela a sua boca com uma tampa de borracha. Para evitar que o oxigênio entre no vinho, você sela a abertura com cortiça e cera. Para selar um acordo, você precisa assinar um contrato ou reconhecer a firma de uma assinatura. O ato de selar declara propriedade e assegura o conteúdo.

A mais famosa "selagem" do Novo Testamento ocorreu na tumba de Jesus. Os soldados romanos rolaram uma  pedra sobre a entrada e "montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra" (Mt 27:66, RA). Os arqueólogos imaginam duas tiras esticadas na entrada, coladas com cera endurecida que recebia a sanção do governo romano SPQR (Senatus Populusque Romanus), como que dizendo "Afaste-se! O conteúdo desta tumba pertence à Roma".

O selo deles, é claro, mostrou-se inútil."

Come thirsty. Nashville: Thomas Nelson, 2004. [ Quem tem sede venha. Rio de Janeiro: CPAD, 2006]